Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Lições da vida

A história pode ser verdadeira ou criada pela imaginação de alguém altruísta.

Pode ser algo inventado para nos dizer que o mundo é muito melhor do que imaginamos, que existe solidariedade, que há gratidão.

Verdade ou não, lemos que aconteceu em uma noite, na década de sessenta, em uma estrada, nos Estados Unidos da América.

Chovia de forma torrencial. Em verdade, se tratava de um tremendo temporal. Uma senhora estava ali, na estrada. O carro dela tinha enguiçado e ela precisava, de forma desesperada, de alguém que a ajudasse.

Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam. No entanto, todos a ignoravam.

Finalmente, um jovem parou para ajudá-la.

De maneira gentil, ele a colocou em um lugar protegido da chuva. Providenciou ajuda mecânica, de forma que seu carro pudesse ser rebocado até uma oficina para os consertos devidos.

Depois, providenciou um táxi, a fim de que ela conseguisse chegar ao seu destino. A senhora parecia estar com muita pressa, apresentando-se nervosa.

Mesmo assim, ela teve o cuidado de anotar o nome e o endereço completo do rapaz e lhe agradeceu muito.

Uma semana depois, o jovem foi surpreendido por um mensageiro que bateu à porta de sua casa.

Em um bilhete bem dobrado, estava escrito:

Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite. A chuva não só tinha encharcado minhas roupas, como também meu Espírito.

Foi então que você apareceu. Por sua causa e graças ao seu auxílio, consegui chegar até meu marido, antes que a morte o levasse. Deus o abençoe. Sinceramente, Mrs. Nat King Cole.

*   *   *

A pessoa que nos roga auxílio, em qualquer circunstância é sempre alguém que carrega consigo problemas difíceis. É possível que não tenhamos condições de descobrir as suas necessidades maiores, nem seu drama íntimo.

Mesmo assim, auxiliemos tanto quanto possamos. Um rosto carregado, que normalmente identificamos como sendo de uma pessoa de mal com o mundo, pode simplesmente traduzir a dor moral de alguém que se considera abandonado, solitário, sem ninguém.

Uma face atormentada, que imaginamos ser de alguém dado a viciações, por vezes está expressando a tormenta íntima de quem deseja socorro e não sabe se expressar.

Dessa forma, auxiliemos sempre, a quem quer que seja, sem indagar sobre o tempo, hora ou local.

*   *   *

Sem quaisquer recursos especiais, dispomos do poder de renovar e reerguer a própria vida.

Também podemos ainda e sempre:

Avivar o clarão da alegria onde a provação esteja furtando a tranquilidade.

Atear o calor do bom ânimo onde a coragem esteja desfalecendo.

Desanuviar um ambiente pesado, onde o sofrimento domina.

Levar esperança ao local onde o desânimo se apresente.

Colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação.

Acenar com entendimento e compreensão onde surja a ignorância e a incompreensão.

Podemos, enfim, preparar o caminho para Jesus, nos corações distantes da verdade, simplesmente pronunciando boas palavras de esperança e de amor.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, a partir de fato colhido na Internet e
 no cap. 30, do livro
Sinal verde, pelo Espírito André Luiz,
 psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. CEC
Em 6.7.2023.

 

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