Momento Espírita
Curitiba, 28 de Março de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone As escolhas que fazemos

Nascida em Nova Iorque, Eleanor casou–se com o político em ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu–se completamente no serviço público.

Quando chegaram à Casa Branca, em 1933, como presidente e primeira–dama, ela estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social.

Ao continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas, defendeu direitos iguais para mulheres, para os afro-americanos, para os trabalhadores da era da depressão, levando inspiração e atenção às suas causas.

Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando, em 1939, foi negado à cantora negra o uso da sala da Constituição de Washington, devido à sua raça.

Eleanor assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando uma imagem duradoura e inspiradora de valentia e direitos humanos.

Em 1946, Roosevelt foi nomeada delegada das Nações Unidas, pelo presidente Harry Truman, sucessor de Franklin Roosevelt.

Foi a força impulsora na criação da Carta de Liberdades, em 1948, que sempre será seu grande legado: a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Denominada primeira–dama do mundo pelo presidente Truman, trabalhou até ao final da sua vida para conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na declaração.

“Encontramo–nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como na vida da Humanidade.

Esta declaração pode converter–se na magna carta internacional para todos os homens em todos os lugares.” – Afirmou.

Recomendava ela:“Faça o que no seu coração achar que é correto — desde que será criticado de qualquer forma.”

*   *   *

Somos todos filhos de Deus, criados para o crescimento intelectual e moral, o que fazemos, através de nossas próprias escolhas na vida.

Desde nosso nascimento, como Espíritos, o Pai de amor, bondade e justiça nos concedeu o livre-arbítrio para que em tudo o que fizéssemos, nos servíssemos da nossa liberdade de escolha.

Apenas estabeleceu ele uma lei soberana que rege nossa caminhada: a lei de causa e efeito.

Logo, somos livres em nossas escolhas, mas responsáveis por tudo o que fizermos. Exatamente como o agricultor que colhe o que planta, em seu imenso campo.

Quando nossas escolhas forem construtivas, produtivas para nós e para a Humanidade, a recompensa virá em forma de realização interior.

Quando, porém, nossas escolhas nos direcionarem para o despenhadeiro moral, a consciência nos exigirá uma reconstrução digna.

*   *   *

Eleanor Roosevelt disse:

A liberdade faz uma exigência enorme a cada ser humano. Com a liberdade vem a responsabilidade.

Para a pessoa que está relutante em crescer, para a pessoa que não quer carregar seu próprio fardo, esta é uma perspectiva assustadora.

Pensemos nisso e nos sirvamos dessa extraordinária possibilidade de escolher o que desejamos para nossas vidas, hoje e no amanhã.

Disso depende nossa felicidade nesta vida e no futuro como Espíritos imortais que somos.

Redação do Momento Espírita, com base
 em biografia de Eleanor Roosevelt.
Em 20.8.2016.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998