Momento Espírita
Curitiba, 18 de Abril de 2024
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ícone Maria de Nazaré

Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

É com esta denominação que a Mãe de Jesus foi eleita para ser a protetora de Curitiba, a capital paranaense.

E existem outras tantas denominações com que ela é lembrada.

De acordo com o local, as circunstâncias,  recebe o adjetivo.

Nossa Senhora de Fátima, de La Salete, dos Navegantes, Imaculada Conceição, Nossa Senhora Aparecida.

Algumas das denominações têm a ver com aparições de Espíritos luminosos.

Apresentando-se com características femininas e excelsa beleza, foram tomados pela própria Mãe de Jesus.

Foi somente na segunda metade do século IV que Maria passou a ser objeto de culto.

Na Armênia, na Gália e na Espanha, os documentos do século VI registram um dia consagrado à Maria. Em Roma, as festas em sua homenagem aparecem só no século VII.

Não se sabe ao certo se as aparições eram realmente da Mãe de Jesus. No entanto, todas as religiões cristãs reverenciam a figura ímpar de Maria de Nazaré.

No Espiritismo aprendemos a reconhecer em Maria uma entidade muito evoluída.

Há mais de dois mil anos já havia conquistado elevadas virtudes que a tornaram apta a desempenhar, na crosta terrestre, a elevada missão de receber nos braços o emissário de Deus.

Emissário que se fez menino para se transformar no modelo de perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra.

Após o episódio da crucificação do filho, Maria permanece um curto período em Bataneia.

Depois se transfere, com João Evangelista, para Éfeso. Ali estabelece um pouso e refúgio aos desamparados.

Com João, passa a ensinar as verdades do Evangelho. Em poucas semanas, a casa de João se transforma num ponto de assembleias adoráveis.

Maria fala das suas lembranças. Fala sobre Jesus com maternal enternecimento.

Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados passam a frequentar o sítio generoso.

São velhos e desenganados do mundo que vêm ouvir as palavras confortadoras.

São enfermos que invocam sua proteção. Infortunados que pedem a bênção de seu carinho.

Sua morada passa a ser conhecida como a Casa da Santíssima.

Assim foi até sua morte. Ao libertar-se do vaso físico, ela deseja rever a Galileia.

Fora ali que seu filho apresentara as mais belas canções da Imortalidade.

Em seguida, visita os cárceres de Roma, repletos de discípulos do Mestre, que aguardam a morte. Conforta-os e lhes transmite bom ânimo.

Na Espiritualidade, Jesus lhe confia a assistência aos suicidas.

Esses Espíritos, em profundo sofrimento no Além, são atendidos pela legião dos Servos de Maria.

Maria é, pois, a sublime acolhedora desses Espíritos que se arrojaram aos abismos da morte voluntária.

Todas as petições que a ela são dirigidas, são acolhidas pelos seus emissários. Examinadas e atendidas, conforme o critério da verdadeira sabedoria.

Maria de Nazaré prossegue amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira.

Os espíritas a reconhecem como ser sublime que, na Terra, mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitude maternal, Aquele que foi o redentor dos homens, nosso Mestre e Senhor Jesus.

 

Redação do Momento Espírita, com base em dados
históricos colhidos no verbete
Maria, na Enciclopédia
Mirador, v.13, ed.  Encyclopaedia Britannica do Brasil.
Em 13.5.2014
. 

 

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