Momento Espírita
Curitiba, 25 de Abril de 2024
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ícone Verdadeiras heroínas

Para comemorar o quinto aniversário de sua filha Emma, a fotógrafa americana Jaime C. Moore pensou em algo diferente.

Não vestiu Emma com roupas de princesa, e não promoveu festa temática desse ou daquele personagem de desenho animado, como é bastante comum nessa idade.

A mãe resolveu, junto com a filha, fazer uma homenagem a cinco mulheres que mudaram a história do mundo, cinco personalidades cujos sacrifícios e dedicação fizeram possíveis o estilo de vida das mulheres de hoje.

As fotos tiveram efeito viral na internet e as visualizações passaram de milhões. Elas mostram, de forma muito peculiar, Emma vestida como cada uma das cinco homenageadas.

Eu estava procurando por toda parte por uma nova inspiração criativa para as fotos de cinco anos de Emma. – disse a fotógrafa.

Percebi um padrão de tantas e tantas meninas vestirem-se como belas princesas, personagens desse ou daquele desenho animado mundialmente conhecido.

Não me interpretem mal – eu adoro as princesas, porém, são apenas personagens, uma fantasia irreal para a maioria das meninas.

Isso me fez pensar sobre todas as mulheres reais que mudaram o mundo, verdadeiras heroínas. Mulheres que, sem nunca conhecerem Emma, mudaram sua vida para melhor.

Em cada uma das cinco fotografias, Emma se veste com roupas e cabelo semelhantes a cada uma das cinco personalidades.

Moore acredita que essa sessão de fotos fez a primeira ligação de Emma com essas mulheres proeminentes, e vai ajudá-la a valorizar a liberdade de que tanto ela gosta.

Emma se caracterizou como Susan B. Anthony, defensora do direito ao voto feminino nos Estados Unidos, no século XIX.

Vestiu-se como a estilista Coco Chanel que, no início do século XX, libertou mulheres dos espartilhos e popularizou a moda casual chique como padrão feminino.

Aprendeu sobre a pioneira da aviação, Amélia Earhart, primeira mulher a pilotar sozinha um avião sobre o oceano Atlântico, em 1932.

Conheceu a história da escritora, filósofa e ativista política Helen Keller, primeira pessoa surda e cega a se formar em uma universidade americana, em 1904.

Finalmente, interpretou a antropóloga e primatologista Jane Goodall, que há quarenta e cinco anos desenvolve ações para a proteção dos chimpanzés no parque nacional de Gombe Stream, na Tanzânia.

Complementando as cinco fotos, a fotógrafa publicou ainda duas mais, com Emma usando um broche, onde se lê: Emma para presidente – 2044.

Afirmou a mãe ainda:

Minha filha não nasceu na realeza, mas nasceu em um país onde agora ela pode votar, tornar-se médica, piloto, astronauta ou até mesmo presidente.

Eu queria que ela soubesse o valor dessas mulheres incríveis que tinham ido contra “tudo”, para que agora ela pudesse ter “tudo”.

*  *   *

É muito importante que nossos filhos tenham boas referências, bons ídolos, desde cedo.

Os ídolos de desenhos animados ou histórias infantis têm sua validade relativa, quando são boas referências de conduta, mas, nada se compara a mostrar e ensinar sobre aqueles verdadeiros heróis, que mudaram nossa história para melhor.

Cabe aos pais apresentar essas referências, evitando que as crianças vivam num mundo de heróis de plástico apenas, ou ainda, ídolos vazios.

Pensemos nisso. Façamos nossos filhos refletirem sempre: Quem são nossos heróis?


Redação do Momento Espírita,com base em publicação
do site
Desert News, por Abby Stevens, em 19.5.2013.
Em 26.8.2013.

 

 

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