Momento Espírita
Curitiba, 28 de Março de 2024
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Robert Eugene Richards, atleta americano, detentor de algumas medalhas olímpicas, falou, certa vez, da importância de se acreditar nos sonhos e lutar por eles.

E, para ilustrar, narrou um episódio acontecido com o famoso atleta Charles William Paddock.

Certo dia, Paddock fazia uma palestra, num ginásio de Cleveland, e a certa altura disse:

Quem sabe, talvez, haja aqui alguém que um dia vá ganhar provas numa Olimpíada.

Encerrada a assembleia dos alunos, aproximou-se dele um jovem negro, magricela, de pernas finas, que estivera sentado ao fundo do salão, e lhe disse timidamente:

Eu daria tudo para ganhar uma corrida importante algum dia.

Paddock olhou para ele e respondeu calorosamente:

E você pode, meu filho. Basta que faça disso sua meta de vida e dê tudo de si para alcançá-la.

Em 1936, aquele jovem, cujo nome era Jessie Cleveland Owens, ganhou quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim. No ano anterior, nos Estados Unidos, quebrara, em um mesmo dia, quatro recordes mundiais.

Adolf Hitler, ao saber de seu maravilhoso desempenho, ficou furioso, pois a realização do sonho daquele jovem representou um duro golpe para o louco sonho do ditador de criar uma raça ariana superior.

Quando Jessie Owens voltou para os Estados Unidos teve uma recepção festiva nas ruas.

Naquele dia, outro rapazinho negro, de pernas finas, conseguiu comprimir-se entre a multidão, chegou perto dele e disse:

Eu gostaria muito de correr numa Olimpíada quando crescer!

Jessie lembrou-se do que lhe acontecera, apertou a mão do garoto e respondeu:

Sonhe alto, meu filho. E dê tudo de si para chegar lá.

Em 1948, era esse o rapazinho, William Harrison Dillard, que ganhava duas medalhas de ouro nos jogos olímpicos, em Londres. O que repetiu, nas Olimpíadas de 1952, em Helsinque.

Por sua vez, um estudante, entusiasmado com tudo isso, estava treinando o salto em altura, preparando-se para um campeonato estadual. Após cada salto, seu técnico elevava um pouco mais o sarrafo.

Afinal ele colocou na altura do recorde da prova. O rapaz protestou:

Ah, não. Como é que vou saltar essa altura?

Ao que o treinador replicou:

Atire o coração por cima do sarrafo e seu corpo irá junto.

*   *   *

Todos os que lutam, reconhecem que os sonhos têm força propulsora. Por isso, restauremos os sonhos frustrados, realizemos os que ainda não foram realizados e reformulemos os sonhos com defeito.

Sobretudo não esqueçamos que se temos capacidade para conquistar os nossos sonhos, também temos a força de vontade necessária para reformular o nosso caráter.

Pensemos nisso, e façamos o melhor, ainda hoje, enquanto é tempo!

Invistamos em nós mesmos!

 

Redação do Momento Espírita, com base no texto Os que
conquistam são os que acreditam que podem conquistar, de autoria
ignorada.
Em 9.7.2013.

 

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