Momento Espírita
Curitiba, 28 de Março de 2024
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Já pensamos em desistir de algo em nossa existência? Em abandonar definitivamente, em não mais tentar, em dar as costas e deixar de lado?

Pois há coisas na vida que verdadeiramente merecem isso. Coisas que deveríamos todos pensar em desistir.

Quantas vezes tentamos modificar as pessoas que estão ao nosso lado, dando conselhos, brigando, insistindo e discutindo para que elas mudem o jeito de agir, de falar ou de pensar?

Talvez melhor fosse abandonarmos essa postura e tentarmos modificar a nós mesmos.

Analisarmos o próprio comportamento e verificarmos o que poderia ser diferente, como melhorar, como nos liberarmos de atitudes desagradáveis ou nocivas.

Já pensamos em abandonar a necessidade que temos de analisar a vida alheia, julgando e ponderando o que os outros fazem?

Pesamos o comportamento de nosso próximo, emitimos juízo de valor, sentenciamos e damos o veredicto para cada ação executada pelo nosso vizinho, parente ou amigo.

Talvez melhor fosse desistirmos dessa atitude e iniciarmos o julgamento de nós mesmos.

Quanto de nosso tempo utilizamos para verificar o que fazemos, como agimos, de que maneira nos comportamos?

É verdade que, como nos lembra Jesus, é muito mais fácil ver um cisco no olho do próximo do que uma trave em nosso olho.

Mas talvez seja o momento de abandonar e deixar para trás a preocupação com a atitude do outro e analisar melhor a nossa própria.

Já pensamos na possibilidade de abandonar nossa postura crítica, sempre vendo o erro, o deslize, a falha de nosso próximo?

Esquecemos multiplicadas vezes de valorizar a dedicação das pessoas, porque nos concentramos na procura das falhas.

Assim, não temos tempo ou não conseguimos aquilatar o quanto elas se esforçaram, fizeram o seu melhor, dentro da limitação própria que possuem.

Quem sabe, ao olharmos sob esse novo ângulo, consigamos eliminar a crítica destrutiva, o olhar de reprovação, o comentário pesado.

Esses, muitas vezes, levam ao desestímulo, à desistência de muitos de tal ou qual atividade, sem proveito algum.

Quantos de nós temos perante a vida um olhar de pessimismo, desânimo, analisando tudo e todos sob uma ótica negativa.

Com certeza, melhor seria renunciar a tal posição, enchendo nosso horizonte de bom ânimo, alegria e gratidão à vida, que tanto nos oferece e oportuniza.

Assim, quando tantos desistem de coisas importantes, relevantes, quando tantos abrem mão de compromissos e responsabilidades, sejamos nós os que desistamos de outra maneira.

Desistamos daquilo que apenas nos pesa ao coração, que nos dificulta o progresso, que entrava a marcha para o Alto para, finalmente, optarmos pelo bem e pelo bom, tendo Jesus como referência em nossas atitudes e comportamento.

Jesus, Modelo e Guia para toda a Humanidade.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 22.5.2013.

 

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