Momento Espírita
Curitiba, 19 de Abril de 2024
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ícone Marie Curie

Toda grande vida é uma conquista. Em toda grande vida, há lutas e sofrimentos procurados e aceitos com vista a um triunfo determinado.

As vidas comuns conhecem apenas as lutas e os sofrimentos impostos pelas circunstâncias.

Uma dessas grandes vidas é a da polonesa Maria Sklodowska. Nascida 1867, em Varsóvia.

No mês de abril de 1995, as suas cinzas foram transladadas ao Panteão, em Paris. Junto, também as do seu marido, Pierre Curie.

No Panteão francês se encontram ilustres personalidades como Vítor Choelcher, iniciador da abolição da escravatura nas colônias francesas, em 1848.

Também Jean Moulin, líder da Resistência Francesa aos nazistas, que morreu sob tortura.

O Presidente François Mitterrand  falou do significado do evento.

É a primeira vez que uma mulher repousa no santuário republicano, através do qual a França honra seus grandes homens.

Assim se expressa a gratidão da França aos dois principais sábios da época moderna e se concede às mulheres o lugar que ocupam em nossa sociedade. Foram as palavras do Presidente francês.

Os nomes de Pierre e Marie Curie estão associados para sempre ao de todos os fiéis e sábios do mundo que participaram da descoberta da radioatividade e de todas suas aplicações, civis e militares.

O rádio é empregado em todos os tratamentos do câncer por quimioterapia.

Marie Curie chegou a Paris para continuar seus estudos na Universidade da Sorbonne.

Casou com um francês, Pierre Curie, professor da Universidade. Nas suas pesquisas, descobriu o polônio, nome que deu em homenagem à sua terra natal.

Em 1902, ela conseguiu isolar um decigrama de rádio puro e medir o peso atômico do novo elemento.

Foram anos de exaustivo trabalho. Ela passava por vezes o dia inteiro mexendo em massa fervente, com uma barra de ferro quase do seu tamanho.

Quando, em 1906, morreu seu marido, ela ocupou sua cátedra na Sorbonne.

Foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel. Em 1903, o Nobel de Física, que dividiu com Henri Becquerel e seu marido, Pierre. Em 1911, recebeu sozinha o Prêmio Nobel de Química.

Teve duas filhas. Uma delas, Irene, também foi Prêmio Nobel, em 1935.

Sua morte se deu a 6 de julho de 1934, uma sexta-feira.

A vida de Madame Curie demonstra muito bem como agem os Espíritos, quando desejam auxiliar a Humanidade. Tomam um corpo de carne, tornam-se homens ou mulheres e legam à Humanidade o produto da sua dedicação pessoal.

Como dizia Thomas Edison: Um gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração.

Inquebrantável fibra é o que demonstrou Marie Curie. A sua vida foi uma trajetória de formidáveis realizações.

Realizações capazes de deixar para o mundo o que há de mais belo, em termos de exemplo de enfibratura moral, talento intelectual e uma expressiva sensibilidade.

*   *   *

Muitas conquistas, que hoje nos parecem simples, exigiram anos e anos de sacrifício e perseverança dos seus criadores e inventores.

Assim foi com Vital Brasil e a descoberta do soro antiofídico. Com Giuseppe Marconi e o telégrafo sem fio. Com Thomas Edison e suas mil e noventa e três invenções.

Vidas que são firmeza e fé e se apresentam como mensagens de trabalho e perseverança.

 

Redação do Momento Espírita, com base no livro Grande
vidas, grandes obras, de Seleções Reader´s Digest; do cap. 22, do livro Vida e mensagem, pelo Espírito
Francisco de Paula Vítor, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter e pensamentos do
livro
Areia e espuma, de Khalil Gibran, ed. Associação Cultural Internacional Gibran.
Em 12.11.2012.

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