Momento Espírita
Curitiba, 19 de Abril de 2024
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Vivemos um contexto social anárquico, uma hora psicológica muito confusa.

Os valores éticos estão perturbados e se assevera que as instituições estão falidas. Esta é uma visão distorcida da realidade. A nossa ótica está alterada em relação ao mundo.

É verdade que carregamos um fardo que sobre os ombros pesa e nos faz encurvar.

É verdade que estamos vinculados à grande noite do passado quando delinquimos...

É verdade que somos herdeiros das nossas realizações passadas.

É verdade que a chamada libertadora do Evangelho não encontrou ressonância nas nossas almas.

É verdade que as nossas aspirações superiores não se concretizaram...

Mas o Senhor mandou-nos seguir os caminhos infinitos do mundo, para que pudéssemos enfrentar as dificuldades e as dissenções.

Prometeu-nos seguir conosco e abençoando-nos, tomar de nossas mãos pela senda da procura interior para que o Reino dos Céus pudesse espraiar-se dentro de nossas almas.

De nossa parte, é necessário romper todas as algemas que nos atam às experiências infelizes pretéritas do nosso processo de evolução.

Hoje, soa o momento da nossa renovação íntima. Não nos escusemos de amar!

Não façamos uma colocação arbitrária de julgamento infeliz sobre a nossa conduta, nenhuma autocondenação, nenhuma exaltação desnecessária. Entronizemos Jesus em nossos sentimentos e em nossa mente, para que Ele comande a nossa vida no rumo da Imortalidade gloriosa.

Amemos ao semelhante conforme a recomendação do Cristo. Distendamos as mãos na direção do sofrimento, vivamos o Mestre nos nossos atos cotidianos, em todos os momentos da nossa existência.

Não nos sintamos deserdados nem a sós. Nunca estaremos a sós. Seres bem-aventurados seguem conosco, tomam das nossas mãos na noite escura, nas encruzilhadas das decisões e conduzem-nos pela estrada iluminada do acerto.

É imperioso que restauremos o Evangelho pela vivência, no deserto em que se transformou a Terra.

Que adubemos com o suor da nossa abnegação e com o sangue do nosso sacrifício a terra árida, para que as sementes de luz da Era Nova comecem a germinar e logo mais, libertados da matéria, possamos ver o campo reverdecer as flores e os frutos maduros se multiplicarem na sociedade feliz.

Levantemo-nos, pois e amemos! Toda a síntese da sabedoria universal está na conjugação do verbo amar.

*   *   *

Deixemos que Jesus penetre nossa intimidade. Que suavemente Ele chegue até nós e dulcifique-nos, permitindo que o Sermão da Montanha volte a cantar nas paisagens do nosso mundo interior.

Expulsemos de nós a tristeza, a melancolia, os ressentimentos e mágoas, a sede de vingança e de desforço, e deixemos que o suave Rabi da Galileia tome conta das nossas paisagens íntimas.

 

Redação do Momento Espírita, com base em  mensagem
do Espírito. Bezerra de Menezes, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
no dia 14 de agosto de 1994, no encerramento da I Conferência Estadual
Espírita, em Curitiba/PR.
Em 25.04.2011.

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